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7 erros que fazem o recurso de multa de velocidade ser negado

Motorista analisando notificação de multa na mesa com documentos e calculadora

Algumas situações parecem se repetir cada vez que preciso solucionar dúvidas sobre multas de velocidade. De um lado, motoristas surpresos, indignados, ansiosos para recorrer. Do outro, tribunais e órgãos de trânsito na postura habitual: aguardando os argumentos. O que quase ninguém percebe, especialmente quem nunca precisou recorrer, são os pequenos deslizes que tornam a defesa frágil e praticamente condenam o recurso à negativa.

Eu convivo há anos com atendimentos sobre processos de recursos, acompanhando pessoas buscando formas de evitar pontos na carteira, multas, e até mesmo a suspensão do direito de dirigir. Ouvindo tantas histórias, vivi repetidas vezes as mesmas armadilhas jurídicas e administrativas. E percebo que a maioria dos recursos negados está ligada a erros completamente evitáveis. Resolvi reunir neste artigo exatamente esses principais tropeços para alertar quem ainda acredita que basta fazer um texto qualquer ou preencher um formulário para reverter a penalidade.

Por experiência própria, digo: prestar atenção a cada etapa é a diferença entre ter sucesso ou sair frustrado do processo de recurso. E, para quem não sabe por onde começar, encontrar o auxílio de quem entende do assunto, como a equipe especializada da RodoMultas, é um caminho seguro.

Por que tantas multas de velocidade são aplicadas todos os anos?

Antes de falar sobre os 7 erros mais comuns, preciso dar um contexto. O excesso de velocidade sempre foi a infração mais autuada em praticamente todas as regiões do Brasil. Em 2017, a Polícia Rodoviária Federal registrou mais de 2,3 milhões de autuações por veículos transitando até 20% acima do limite permitido em rodovias federais. Isso já seria impressionante, mas os números seguem crescendo.

De acordo com o Anuário 2024 da Polícia Rodoviária Federal, apenas em 2024 foram mais de 5,5 milhões de infrações registradas por velocidade acima do permitido em até 20%. O ranking do Departamento de Trânsito do Distrito Federal também mostra que o excesso de velocidade lidera disparado entre as autuações.

Na minha visão, isso se deve a uma combinação de radares fixos e móveis mais modernos, fiscalização eletrônica constante e um trânsito cada vez mais intenso. Em Curitiba, entre janeiro e abril de 2025, quase metade das infrações foram por excesso de velocidade. Isso explica por que tanta gente procura a RodoMultas procurando auxílio em recursos de multa.

Muito do que compartilho aqui nasceu dessas centenas de conversas e dúvidas. Evitar os erros listados abaixo pode definir o sucesso na sua tentativa de defesa.

Radar eletrônico ao lado de estrada movimentada

1. Apresentar argumentos genéricos e sem fundamentação

Em praticamente todo recurso, o mais fácil é cair na armadilha do “argumento pronto”. Frases do tipo “não estava acima do limite” ou “me senti injustiçado” não convencem nenhum julgador. Muitos motoristas acreditam que, só por expressar descontentamento ou alegar desconhecimento, terão a multa reconsiderada. No entanto, recursos sem qualquer base legal, técnica ou documental são imediatamente descartados.

  • A defesa precisa ser personalizada: nunca copie modelos genéricos.
  • É fundamental analisar a notificação e descrever a situação real, justificando com provas ou legislação pertinente.
  • Citar leis e normas do Código de Trânsito ajuda, especialmente caso existam dúvidas sobre regularidade da autuação.

Na RodoMultas, o foco está sempre em construir recursos objetivos, claros e com sustentação legal. Aprendi, na prática, que o julgador valoriza consistência e clareza nos fatos e nos direitos.

Defesas genéricas não sensibilizam o órgão de trânsito. Detalhe e fundamentação são indispensáveis.

2. Não respeitar prazos e perder a chance de defesa

Pode parecer básico, mas um dos erros mais desesperadores é perder o prazo. O Código de Trânsito oferece etapas bem planejadas para a defesa, mas basta perder um prazo para a penalidade ficar definitiva. Já vi várias vezes motoristas alegando que não receberam a notificação. Ocorre que, uma vez enviada ao endereço cadastrado, considera-se cumprido o envio, mesmo sem aviso de recebimento assinado.

  • É preciso conferir datas de cada etapa: defesa prévia, recurso à JARI, recurso ao CETRAN (ou órgão equivalente).
  • Cada órgão pode ter períodos diferentes: fique atento ao período contado da postagem, não só do recebimento.
  • Quem perdeu prazo deve buscar orientações específicas sobre possíveis soluções legais, como explico no guia sobre perda de prazo em recursos de multa.

Evitar o erro do atraso é simples: tenha sempre o endereço atualizado junto ao Detran e crie o hábito de checar a correspondência periodicamente.

3. Não apresentar documentos que comprovem a alegação

Um dos motivos mais frequentes para negativas em recursos é a ausência de provas concretas. Vejo motoristas insistirem apenas na palavra, sem qualquer documento ou evidência. O recurso precisa, sempre que possível, ser acompanhado de comprovantes: fotos, mapas, notas fiscais, declarações, laudos ou o que for relevante para a situação alegada.

  • Alguém que emprestou o carro, por exemplo, deve anexar declaração do real condutor e cópia da CNH deste.
  • Em alegações sobre falha de equipamento ou erro no local, fotos do radar, placas, ou vídeos ajudam a sustentar o argumento.
  • Se ocorreu um imprevisto médico, laudo ou atestado devem ser anexados.

No site da RodoMultas, na área de recursos de multa, há inúmeros exemplos de tipos de documentação capaz de fortalecer o pedido de anulação da autuação.

4. Ignorar erros ou inconsistências formais no auto de infração

Outra falha recorrente acontece quando o condutor não verifica minuciosamente o auto de infração recebido. Informações como local, horário, placa do veículo, velocidade registrada, tipo de equipamento, e outros campos obrigatórios, se preenchidos incorretamente, podem invalidar a autuação.

De acordo com o DNIT, em 2024, um dos argumentos mais usados por motoristas foi a irregularidade no preenchimento do auto de infração. Digo, por experiência, que detalhes como erro na marcação do local ou ausência da velocidade do veículo no auto são suficientes para anular a penalidade, desde que bem apontados.

  • Compare as informações do auto de infração com os dados reais do veículo e do local da autuação.
  • Pequenos erros (placa, horário, município errado) podem fundamentar a anulação do ato administrativo.
  • Anexe sempre a prova dessa inconsistência no processo do recurso.

Documentos de recurso de multa e fotos do veículo

5. Não solicitar ou analisar imagens e dados do radar

Quando questiono motoristas sobre fotos ou dados do radar, quase sempre a resposta é a mesma: “nem sabia que podia pedir isso”. É direito do condutor, caso seja autuado por excesso de velocidade, solicitar a imagem e os registros do equipamento. Muitas vezes, a ausência de clareza na foto, ângulo ruim, falta de identificação do veículo, ou informações incompletas favorecem a anulação da multa.

  • Solicite a imagem registrada e os dados técnicos do radar responsável pela autuação.
  • Verifique validade do laudo de aferição do equipamento de radar (obrigatório e atualizado periodicamente).
  • Foto fora do padrão, sem leitura da placa, pode ser argumento decisivo no recurso.

O guia completo sobre multas de trânsito por radar ajuda quem está inseguro sobre como obter e analisar essas informações.

Peça documentação do radar: isso pode revelar falhas que tornam a autuação inválida.

6. Usar argumentos já reconhecidamente indeferidos pelos órgãos

Vejo muitos se apegarem à famosa alegação de que “o radar deveria estar sinalizado com placa X”, ou “não fui parado na hora”, achando que isso basta para cancelar a sanção. Os órgãos de trânsito já têm, há anos, reações fixas para argumentos genéricos sobre a não abordagem imediata, validade universal do radar ou dúvidas genéricas sobre sinalização. Depois de tantas decisões negativas anteriores, repetir o mesmo argumento não surpreende, nem convence.

Pesquisei inúmeros julgados e, nestes, os recursos com melhores resultados são os que trazem situações peculiares, elementos inéditos ou uma análise individualizada do caso.

Inclusive, recomendo a leitura da seção de recursos comentados no site RodoMultas, onde compartilho casos reais e exemplifico como buscar novos caminhos defensivos.

7. Formular o pedido de forma confusa ou incompleta

Depois de explicar o caso e apresentar todos os argumentos, chega o momento decisivo: o pedido. Muitos recursos são indeferidos porque terminam sem um pedido claro, ou misturam solicitações incompatíveis (pedindo advertência por escrito e, ao mesmo tempo, anulação total da multa, por exemplo). Outros simplesmente “esquecem” de finalizar, achando que o órgão deve interpretar o que se deseja.

Mostre com clareza o que espera da autoridade: nulidade do auto, conversão da penalidade, ou qualquer pedido, precisa ser direto e objetivo.

O julgador deve se deparar com um pedido preciso, para que possa analisar o que, de fato, está sendo solicitado.

Homem recebendo recurso de multa negado e parecendo frustrado

Resumo dos 7 erros mais comuns

  • Usar argumentos e textos genéricos, sem fundamentação específica
  • Perder prazos, seja por descuido ou desconhecimento
  • Não anexar documentos ou provas que sustentem a versão apresentada
  • Não conferir ou apontar erros formais no auto de infração
  • Deixar de solicitar imagens ou dados técnicos do radar
  • Repetir argumentos já amplamente indeferidos pelas autoridades
  • Fazer pedidos confusos, múltiplos ou incompletos ao fim do recurso

Como aumentar as chances de sucesso no recurso?

Cientes dos erros mais comuns, recomendo fortemente que qualquer motorista estude com atenção o processo de autuação, revise com calma a documentação recebida e busque sempre informações atualizadas. Ler casos reais e experiências compartilhadas, como faço regularmente na área de recursos da RodoMultas, pode fornecer ideias para argumentos melhores.

Também vejo muito valor na consulta ao material sobre recursos de infrações gravíssimas, especialmente porque multas de velocidade, dependendo do excesso, podem resultar em penalidades ainda mais graves que a simples multa pecuniária.

Por fim, organizo uma síntese prática:

  • Leia atentamente cada documento e notificação recebida
  • Cheque prazos e datas desde o primeiro recebimento
  • Documente tudo: guarde prints, recibos, laudos e o que puder comprovar
  • Evite utilizar modelos prontos, adaptando sempre ao seu caso
  • Busque orientação especializada sempre que inseguro sobre como proceder

Considerações finais e convite à ação

Ao longo dos anos, ficou muito claro para mim que o processo de recurso não é território apenas para advogados ou burocratas, mas sim um instrumento de defesa do cidadão comum, que precisa de orientação clara, rápida e confiável. A maioria das negativas não ocorre por injustiça, mas pelo erro do próprio condutor ao preparar a defesa.

Evitar dar passos em falso é possível, basta informação de qualidade e acompanhamento atento. Caso queira auxílio para construir sua defesa, solucionar dúvidas ou garantir que nenhum detalhe escape, recomendo entrar em contato com a equipe da RodoMultas. O atendimento especializado pode ser o diferencial para evitar a perda de pontos, a cassação ou o simples desperdício de recursos e tempo.

Caso enfrente uma autuação de velocidade, minha principal dica é: busque apoio, esteja atento aos detalhes e não hesite em conhecer melhor os serviços da RodoMultas. O seu direito de defesa começa pela informação certa!

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